BLOG PASSEANDO NA HISTÓRIA

DOIS OLHARES SOBRE A HISTÓRIA DE ROMA

TEXTO I

O texto Economia e Expansionismo romano: Interações e Caracterisiticas no Período Republicano, de Fabricio Nascimento de Moura, apresentam a ánalise dos aspectos comerciais e economico e sua relação com o expansionismo romano durante o periodo republicano. 

De acordo com A.H.M.Jones (1974) Roma e os romanos enriqueceram muito com a exploração imperialista ao exigir as indenizações de guerra, botim, pagamento pela venda de prisioneiros, lucros com a exploração de metais e minas. A partir do III a. C, houve o acúmulo de vastas fortunas pessoais devido ao exercício do comando militar: Sula, Pompeu, Júlio César, Otávio Augusto.

A Política Expansionista Romana revelou-se também como uma fonte de riquezas em metais preciosos e escravos, destacando-se as guerras de conquistas na defesa de povos vizinhos rivais e a obtenção de terras necessárias à agricultura e ao pastoreiro. Saliento que era de extrema necessidade a conquista de novos territórios, pois a base economica romana se baseava na agricultura.

As conquistas romanas tiveram profunda repercussão na vida rural, dentre as quais podemos destacar as seguintes transformações: formação de vastas propriedades (latifundia), o aumento do número de escravos capturados em guerras vitoriosas que afluíam para o campo e concorriam com os trabalhadores livres. A participação dos escravos nos trabalhos nas grandes fazendas era de extrema necessidade, mas apresentou algumas alterações no transporte dos mesmos, pois a produção era grande e tinha como destino as provincias que necessitava dos alimentos.

Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/o-texto-economia-e-expansionismo-romano-interacoes-e-caracterisiticas-no-periodo-republicano/60851/#ixzz1zBdU9ZmW

TEXTO II

Atitudes e comportamentos sexuais em Roma antiga são indicados por Roman arte , literatura e inscrições , e, em menor medida, por vestígios arqueológicos , tais como artefatos eróticos e arquitetura . Algumas vezes já foi assumido que "licença ilimitada sexual" foi uma característica da Roma antiga: 

A sexualidade dos romanos nunca teve boa imprensa no Ocidente desde a ascensão do cristianismo. Na imaginação popular e da cultura, é sinônimo de licença e abuso sexual.

Mas a sexualidade não foi excluída, como uma preocupação do mos maiorum ,  as tradicionais normas sociais que a vida pública, privada e militar afetada.  Pudor ", vergonha, pudor", foi um fator regulador de comportamento, assim como restrições legais sobre certas transgressões sexuais em ambos os republicanos e imperial períodos.  Os censores eram funcionários públicos , que determinaram a posição social dos indivíduos e que podem e que na ocasião remover cidadãos do Senado ou ordem equestre por má conduta sexual .  Em meados do século 20 sexualidade teórico Michel Foucault considerado sexo em todo o mundo greco-romano , regido por uma contenção e a arte de gerenciar o prazer sexual. 

Sociedade romana era patriarcal (ver paterfamilias ), e masculinidade baseou-se uma capacidade para governar a si mesmo e outros de menor status, não apenas na guerra e na política, mas na cama. "Virtude" ( virtus ), relacionados por etimologia para o latim palavra para "homem", vir, era um ideal masculino ativo de auto-disciplina. O ideal correspondente a uma mulher era pudicitia , freqüentemente traduzido como a castidade ou a modéstia, mas uma qualidade mais positiva e competitiva mesmo pessoal que exibia tanto atratividade ela e auto-controle. ^[10] mulheres romanas das classes altas eram esperados para ser bem- educada, de caráter forte e ativo na manutenção permanente da sua família na sociedade. Mas, com exceções muito poucos, sobrevivendo literatura latino preserva as vozes só de homens educados romanos sobre o tema da sexualidade. Enquanto a arte visual foi criado por aqueles de menor status social e de uma maior gama de etnia, que foi encomendado por pessoas ricas o suficiente para pagá-lo, inclusive nos era imperial ex-escravos, e foi adaptada ao seu gosto e inclinações. 

Algumas atitudes e comportamentos sexuais na cultura romana antiga diferem muito daqueles mais tarde sociedades ocidentais . religião romana sexualidade suportado como um aspecto de prosperidade para o Estado, e os indivíduos pudessem se dirigir a prática religiosa privada ou " mágica "para melhorar a sua erótica vida ou saúde reprodutiva. prostituição era legal, pública e generalizada. "Pornográfico" pinturas foram destaque entre as coleções de arte em respeitáveis ​​famílias da classe alta. Foi considerado natural e normal para homens adultos a serem sexualmente atraídos por adolescentes em idade de jovens de ambos os sexos, e pederastia era tolerada, desde que o jovem parceiro não era um romano nascido livre. " homossexual "e"heterossexual "não formam a dicotomia primária do pensamento romano sobre a sexualidade, e não latino- palavras para esses conceitos existirem.  Não foi censura moral dirigida ao homem adulto que gostava de atos sexuais com mulheres ou homens de status inferior, contanto que seus comportamentos não revelou deficiências ou excessos, nem violou os direitos e prerrogativas de seus pares masculinos. Enquanto percebido efeminação foi denunciado, especialmente na retórica política, sexo com moderação, com prostitutos ou escravas não foi considerada abusiva ou viciar a masculinidade, se o cidadão do sexo masculino levou o ativo e não o papel receptivo. hipersexualidade , no entanto, foi condenado moralmente e medicamente em homens e mulheres.As mulheres foram realizadas para uma mais rigorosa código moral ,  e de relações homossexuais entre mulheres são pouco conhecidos, mas a sexualidade das mulheres é diversamente celebrada ou insultado em toda a literatura latina. Em geral, os romanos tinham categorias de gênero mais flexíveis do que os antigos gregos .  

Leia mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sexualidade_na_Roma_Antiga

Dois textos descrevem características diferentes sobre a História de Roma. Qual os principais enfoques dados pelos autores? A História de uma civilização é só feita de conquistas e riquezas?


vídeo aula para reforçar os estudos
http://www.youtube.com/watch?v=K8zxawV1W3o&feature=player_embedded

O HOT POTATOES - ATIVIDADE

Império Bizantino/Islamismo/Feudalismo

Quiz

 

1. O Império Bizantino , ao longo de sua história, apresentou um governo que se caracterizou por:
   1.   proporcionar condições sociais que possibilitaram eliminar, desde suas origens, o problema da escravidão.
   2.   procurar eliminar suas origens romanas e por restringir o poder dos soberanos, que era bastante limitado.
   3.   apresentar um caráter despótico associado à grande influência religiosa, dando-lhe uma feição teocrática.
   4.   controlar, chegando a eliminar completamente, o poder da burocracia no Estado.
2. Na Arábia pré-islâmica e no período de paz, a cidade transformava-se num movimento ponto de encontro, recebendo pessoas e mercadorias de diversas regiões, e nela se realizavam grandes negócios comerciais. Esta cidade se chamava:
   1.   Yathrib
   2.   Meca
   3.   Chipre
   4.   Medina
3. Foi o fundador do islamismo:
   1.   Carlos Magno
   2.   Alá
   3.   Maomé
   4.   Califa
4. A religião muçulmana, que contribuiu para unificar os povos de origem árabe e lhes forneceu amparo espiritual ao longo de sua expansão,
   1.   Inspirava a forma de governo parlamentar, pois os líderes religiosos reuniam-se em assembléia proporcional.
   2.   Pregava o politeísmo na medida em que reconhecia a adoração de vários deuses.
   3.   Retirava sua orientação dos textos considerados sagrados, contidos no Corão.
   4.   Reconhecia em Maomé o único e verdadeiro Deus a ser adorado pelos islamitas.
5. A pregação de Maomé fez-se inicialmente em Meca, e atemorizou os coraixitas, guardiões da Caaba e beneficiados com o comércio caravaneiro. A principal preocupação de Maomé foi:
   1.   Destruir o predomínio comercial em Meca, em benefício da cidade de Medina, que o adotou.
   2.   Promover uma aliança entre as cidades árabes para combater os beduínos, que vivam na pilhagem e impediam o desenvolvimento comercial.
   3.   Estabelecer uma doutrina sincrética, que pudesse ser assimilada tanto pelos beduínos do deserto, como por cristãos e principalmente judeus.
   4.   Desenvolver uma doutrina que promovesse a unificação religiosa, favorecendo a unidade política, necessária para superação das grandes dificuldades dos árabes.
6. - A palavra servo vem de servus (latim), que significa “escravo”. No período medieval, esse termo adquiriu um novo sentido, passando a designar a categoria social dos homens não livres, ou seja, dependentes de um senhor. (...) A condição servil era marcada por um conjunto de direitos senhoriais ou, do ponto de vista dos servos, de obrigações servis.
   (Luiz Koshiba, História: origens, estruturas e processos)
   Assinale a alternativa que caracterize corretamente uma dessas obrigações servis.
   
   1.   Dízimo era um imposto pago por todos os servos para o senhor feudal custear as despesas de proteção do feudo.
   2.   Talha era a cobrança pelo uso da terra e dos equipamentos do feudo e não podia ser paga com mercadorias e sim com moeda.
   3.   Mão morta era um tributo anual e per capita, que recaía apenas sobre o baixo clero, os vilões e os cavaleiros.
   4.   Corvéia foi um tributo aplicado apenas no período decadente do feudalismo e que recaía sobre os servos mais velhos.
   5.   Banalidades eram o pagamento de taxas pelo uso das instalações pertencentes ao senhor feudal, como o moinho e o forno.
7. De um modo geral, a organização social funda-se numa especialização das atividades de duas elites, uma encarregada das funções espirituais e, a outra, da ação militar, ambas sustentadas pelo trabalho da massa camponesa. O nível de vida dos eclesiásticos e cavaleiros era ainda muito medíocre, [...] mas, se ele se elevar, se a produção agrícola aumentar, os especialistas da prece e do combate disporão de maiores riquezas para o seu lazer, para as despesas do luxo, para as empresas de conquista longínqua, para as pesquisas artísticas e intelectuais.
   E. Perroy (adaptado)
   As referências presentes no trecho acima permitem relacioná-lo à vida social e econômica
   
   1.   dos fenícios, em particular nas antigas cidades-Estado de Biblos e Tiro.
   2.   dos romanos, ao tempo da República e dos conflitos entre patrícios e plebeus.
   3.   de reinos europeus, nos séculos em que se consolidava o sistema feudal.
   4.   das tribos árabes, que habitavam, por volta do século VI, a região onde estavam as cidades de Meca e Iatreb.
8. "Na sociedade feudal, o vínculo humano característico foi o elo entre subordinado e o chefe mais próximo. De escalão em escalão os nós assim formados uniam, tal como se tratasse de cadeias infinitamente ramificadas, os mais pequenos aos maiores. A própria terra só parecia ser uma riqueza tão preciosa por permitir obter 'homens' remunerando-os."
   (Marc Bloch, "A SOCIEDADE FEUDAL")
   O texto descreve a:
   
   1.   hierarquia eclesiástica da Igreja Católica.
   2.   relação de suserania e vassalagem
   3.   hierarquia nas Corporações de Ofício.
   4.   organização política das cidades medievais.
9. O sistema feudal caracterizava-se:
   1.   pela propriedade senhorial da terra, regime de trabalho servil e bases essencialmente agrárias.
   2.   pelo cultivo da terra por escravos com produção intensiva e grandes benefícios para os vassalos.
   3.   pela aplicação do sistema assalariado e trabalho forçado dos vilões nas pequenas propriedades senhoriais.
   4.   pela inexistência do regime de propriedade da terra, predomínio da economia de comércio e organização da propriedade pública.
10. As principais características do feudalismo eram:
    1.   Sociedade de ordens, economia levemente industrial, unificação política e mentalidade impregnada pela religiosidade.
    2.   Sociedade estamental, economia tipicamente artesanal, organização política descentralizada e mentalidade marcada pela ausência do cristianismo.
    3.   Sociedade de ordens, economia terciária e competitiva, centralização política e mentalidade hedonista.
    4.   Sociedade de ordens, economia agrária e auto-suficiente, fragmentação política e mentalidade fortemente influenciada pela religiosidade.